domingo, 3 de junho de 2012

Entrevista com Everton Cinelli, vocalista da banda!







Qual origem do nome da banda? Como a família reagiu ao saber que escolheram estar no mundo da música? (Alessandra Pereira | Anchieta/RJ)

Everton: Bem, Alessandra, o nome da banda se refere àquilo que queremos deixar nesse mundo: nossa voz, ecoando pelas eras, algo eterno, levando essas mensagens por caminhos infinitos. A arte sobrevive ao tempo, sobrevive e resiste a todo tipo de modismos e rotulagens.
Sobre nossas famílias, posso dizer que: “entender, aceitar, acreditar e apoiar” dificilmente se encontram juntos numa mesma frase quando esse é o assunto. Mas o mundo é, às vezes, o que nos mostraram dele, então cada um, com seu infinito próprio, torna finitas suas próprias possibilidades. O importante é que fazemos isso por eles também.

Qual a filosofia da banda? E, quais os planos de vocês para depois do lançamento do CD? Que, claro, vai ser um sucesso... (Adriana Victoria | Belford Roxo/RJ)

Everton: Bem, Dri, obrigado pela vibração positiva! Vamos lá! Essencialmente a banda fala, ou pelo menos tenta com muita vontade, expressar o que existe no mais íntimo do nosso ser, e não só do nosso ser individual. Não estamos divulgando uma simples ideia de revolução baseada em lutas desnecessárias. A banda fala de amor, o amor primordial, o amor original, que abraça o outro, que abraça a natureza e que liberta dos padrões que encarceram o ser. A visão expandida e cristalina, que atravessa o tempo e encurta as distâncias!
Sobre os planos, na verdade todos eles estão envolvidos com shows e mais shows! Estabelecer o AeternA como uma banda que veio pra fazer diferença, deixar uma marca boa e vanguardista na história e promover a grande e tão mal difundida, e interpretada, LIBERDADE!

O que foi mais difícil que tiveram que enfrentar com a banda? (Daniele Moraes | Sepetiba/RJ)

Everton: Hey, Dani! Bem, acredito que posso falar pela banda quando digo que o momento mais difícil que passamos foi após o falecimento do nosso grande amigo/pai/produtor George Estefane. A banda ainda se chamava LágrimAcústica e ainda fazíamos um som ainda mais experimental. Naquele momento nosso mundo veio abaixo, surgindo, mesmo que delicadamente, a ideia angustiante e sufocante de desistência. Foi preciso ser muito forte pra suportar a ausência física e o vácuo que se instalou em nossas vidas naquele momento. Mas conseguimos manter a chama acesa, e fomos logrando degrau por degrau, e hoje estamos muito bem até, felizes e trabalhando com nosso amigo e produtor Miguel Michalski, além de estarmos sendo endossados pela luteria MMichalski.

 Qual o significado dos símbolos? (Fernanda Schott | Campo Grande/RJ)

Everton: Querida Fernanda, a banda AeternA não é, na sua estrutura, uma banda de símbolos, mas sim de significados! Um dia desses postei o porquê de usarmos a cor vermelha nos símbolos, porque ela representa resistência, luta e força. Nossos símbolos principais: o triangulo vermelho e o círculo e o triângulo invertido ao centro (que chamamos de Neo-Atrahasis) mostram um pouco de tudo o que falamos em nossas letras, artes e músicas: uma nova visão da vida, a forma como resistimos a um mundo onde o nosso melhor é levado muito cedo. Sintetizando: nossos símbolos são baseados em ensinamentos muito antigos, e até esquecidos, e isso se alia a tudo o que pensamos e a essa forma mais moderna, mas não menos verdadeira, de falar sobre um mundo que muitos acreditam utópico, onde somos apenas essas crianças do cosmos, integradas a natureza e a um universo de probabilidades infinitas e maravilhosas.

 Gostaria de saber o que te inspirou na música “O Dia Sem O Amanhã”, pois eu amo essa música demais! (Kelly Brandão | Anchieta/RJ)

Everton: Olá, Kelly, muito obrigado! A música ODSOA fala sobre como precisamos focar nossa visão no agora, o amanhã é um vislumbre e o ontem uma fagulha da lembrança, e podem ser poderosos, mas o agora é o que precisamos observar. Não dá pra viver uma vida focada na irrealidade, ao menos nesse plano físico precisamos nos convencer de que toda nossa vida é agora e que existem pessoas precisando de nós nesse instante. Existe um mundo agonizando e temos que vencer toda a mentira que nos foi contada. ODSOA também é um recado a líderes, e um recado ao mundo, e sintetiza bastante o trabalho da nossa banda, tanto lírico quanto musical.

 Todas as ideias do tipo: textos e letras tem participação na íntegra de todos? Ou cada integrante tem o seu papel? (Joana Freitas | Bangu/RJ)

Everton: Olá, Joana!  Bem, desde a formação da banda eu sou o letrista e principal compositor. Mas o Julio (Piotto), também compõe ótimos arranjos, e acaba sempre acontecendo de nos juntarmos pra montar os arranjos. Existem músicas que nascem como simples arranjo de voz/violão e acabam se tornando suítes sofisticadíssimas! Então quando montamos um projeto, que vai vir a ser uma música específica, já escrevemos o arranjo de cada instrumento. E, quando passamos pros outros membros da banda, eles fazem uma leitura particular daquela determinada área e isso dá essa “vivacidade” ao nosso som, faz com que soe homogêneo e muito rico.


 Quais são as influências da banda? Quais foram os sons que inspiraram a composição desse trabalho? (Thais Oliveira | Lima - Peru)

Everton: Querida Thais, existem muitos fatores que nos influenciam: músicas, bandas, livros, experiências pessoais e interpessoais, um som específico da natureza ou da cidade, pessoas... Enfim! Se fosse citar 5 bandas que influenciam diretamente nosso trabalho, seriam: Pink Floyd, U2, Led Zeppelin, 30 Seconds To Mars e Kadawatha. No single “O Dia Sem O Amanhã” nos aproximamos de uma linha mais atmosférica. Já no EP “Resista” estamos um pouco mais pesados e diretos, mas não menos melódicos. Mas nossa experimentação nunca para, a busca pelo timbre e efeito ideais nunca acaba.

 Qual o maior sonho da banda? (Grazielle Miranda | Toledo/PR)

Everton: Eu poderia dizer, Grazi, que seria explorar os limites da performance, levar algo pra humanidade que não seja um produto, mas fruto de verdade inestimável, e que isso possa contribuir pra evolução verdadeira e não só  uma voz rouca falando de contracultura e multi-midiática liberdade. As pessoas se confundem muito facilmente nesse caminho, é muito simples você acabar tocando por cifras e não pelo propósito real. Espero que consigamos atingir os nossos ideais! Um deles é: massificação não-manipulativa da não-obrigatoriedade! Liberdade é libertar!

Quem vocês gostariam que assistisse a um show da banda, ou fizesse uma participação especial? (Emídia Pereira | Campo Grande/MT)

Everton: Bem, Mi, eu gostaria muito de tocar num evento junto com U2, Pink Floyd, Beatles, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Michael Jackson, 30 Seconds To Mars, Kadawatha... Com a maioria não vai ser mais possível rsrs... Bem, não seria nada mal cantar uma música com Anneke Van Giersbergen (Ex The Gathering), Simone Simons (Epica), o Daniel (Kadawatha) ou mesmo o Jared (30STM), dividindo alguma música comigo.

 Como os integrantes da banda se veem daqui a 10 anos? (Tatiane Marcelino | Manaus/AM)

Everton: Hey, Tati! Eu posso dizer, por mim, que espero estar trabalhando muito com a banda, e com os projetos que derivam dela: livros, projetos sociais, projetos musicais, e por aí vai... Acredito que posso falar por todos quando digo que queremos estar juntos, fazendo muito som e sendo parte da transformação do nosso mundo!

 Que legado a AeternA pretende deixar para os Dreamers? (Marcus Anji | Guadalupe/RJ)

Everton: Basicamente: VERDADE! Somos apenas esses caras que se importam, e que tocam querendo alcançar as pessoas, porque somos todas elas também. Queremos que o Dreamers futuramente funcione como uma ONG, levando ajuda quando possível, auxiliando no “despertar” das pessoas também. Afinal a arte acorda os instintos mais profundos da essência do ser, logo, quando descobrirmos quem realmente somos, vamos olhar o outro com esses olhos cristalinos e perceberemos que parte de nós esta em tudo a nossa volta, isso significa que quando maltratamos um animal, machucamos a nós mesmos, isso vale a qualquer outro ser vivo e a nossa linda mãe natureza! Então posso dizer que o legado que o AeternA Infinite Rock quer deixar é tudo aquilo que não pode ser comprado, mas está sendo corrompido: Pureza, verdade, lealdade, liberdade! Estamos lutando por isso! 


Obrigado a todos que dão suporte ao nosso sonho com amizade, carinho, atenção! Nos vemos na estrada!!


WWW.MYSPACE.COM/AETERNAINFINITEROCK
WWW.ONESHEET.COM/AETERNA





terça-feira, 3 de abril de 2012

Simbologia - A Bandeira Vermelha!


O vermelho simboliza o poder, é a cor que se associa com a vitalidade e a ambição.

O vermelho contribui também para a confiança em si mesmo, a coragem e uma atitude otimista ante a vida.

O vermelho da bandeira é uma cor associada ao desafio, e também símbolo de sangue vertido numa luta histórica.

História:

Desde meados do Século 15 a bandeira vermelha é conhecida como a "bandeira de desafio". Foi hasteada em cidades e castelos sob ataque para indicar que não haveria rendição. Dando por oposição à bandeira branca.
É conhecida desde meados de 1300, quando os navios Normandos hasteavam fitas vermelhas para indicar que não fariam prisioneiros na batalha. Esse costume persistiu até o Século 17, quando a bandeira foi adotada pelos bucaneiros, que eram piratas franceses, atuando, inicialmente, nas Índias Ocidentais. De início os bucaneiros alçam a Jolly Roger para intimidar seus inimigos. Se a vítima escolhe lutar ao invés de deixar os piratas embarcarem, estes iriam alçar a bandeira vermelha para indicar que uma vez que o navio fosse capturado, nenhum homem seria poupado.
A bandeira vermelha, logo ficou associada à Esquerda política revolucionária durante a Revolução Francesa, quando foi adotada pelos Jacobinos. Estes controlaram a inssureição da Comuna de Paris e criaram o Reinado Termidoriano
Em 1797, quando os marinheiros da Marinha Real Britânica amotinaram-se no Rio Tâmisa, eles hastearam a bandeira vermelha em vários navios.
A bandeira se tornou símbolo no tumulto de Merthyr de 1831, na Gales do Sul, quando os trabalhadores tomaram a cidade pro cinco dias, até que foram massacrados por soldados.
Socialistas e radicais republicanos na Revolução Francesa de 1848, adotaram a bandeira vermelha, ostentando como símbolo o "sangue dos trabalhadores irritados". Seguidores da Segunda República Francesa, que se estabeleceu na primeira fase da revolução, se uniram aos tricolores. A flâmula vermelha subsequentemente se tornou o estandarte da Comuna de Paris em 1871, onde a partir de então passou a ser bastante associada ao socialismo. Essa tradição foi reforçada nos comícios de Chicago em 1886.
Na pré-Guerra Civil Russa, a bandeira vermelha era usada como símbolo de aviso. Vilas que eram atacadas por doenças ou pragas deveriam hastear a faixa vermelha no seu prédio mais alto. O uso da bandeira vermelha pelo exército vermelho na guerra civil, confundiu os soldados do exército branco, que supostamente, ao vistar uma bandeira vermelha sobre um vilarejo ou cidade guardada pelos Bolcheviques, acreditavam que aquele local estava com alguma epidemia, e portanto iam embora.
Após a Revolução de outubro, a bandeira vermelha com a foice e martelo foi adotada como bandeira oficial do novo governo soviético e foi usada pelo movimento comunista ao redor do mundo. Consequentemente, o número de jornais socialistas e comunistas que passaram a usar o nome "A Bandeira Vermelha" foi incontável.
Uma das mais famosas imagens da bandeira sendo hasteada é uma filmagem feita pelo exército vermelho, fixando a bandeira acima do Reichstag, o parlamento alemão, em abril de 1945, final da Segunda Guerra Mundial - na verdade, as imagens feitas foram filmadas dois dias após a verdadeira conquista parlamento, e consequente dominação quase que total de Berlim.
A Flâmula vermelha, e a própria cor vermelha, foi adotada pelo partido comunista da China, onde interagiu de maneira complexa com os significados culturais que os chineses davam à cor.
Em tempos mais recentes, os partidos sociais-democrata tem procurado se livrar da bandeira vermelha como símbolo; entretanto, o "quadrado rubro" ainda remanesce como símbolo de muitos partidos socialistas europeus, como o SPD e o Partido Socialista Europeu.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

AeternA e MMichalski


▲ AeternA Infinite Rock ▲ Estamos divulgando o trabalho da MMichalski Luteria, endorser da banda!
As guitarras da MMichalski nos dão segurança, porque são feitas com muito profissionalismo e cuidado, projetadas com base em estudos e experiência, e isso é determinante no resultado maravilhoso que traz uma timbragem exclusiva e esse "punch" ao o som já encorpado e limpo que as guitarras tem.

MMichalski | https://www.facebook.com/mmichalski.luteria

 AeternA Infinite Rock | http://www.myspace.com/aeternainfiniterock 

Gravação das guitarras e do baixo pro EP!